quinta-feira, 11 de junho de 2020

Você já ouviu falar em pisco?


Ficheiro:Pisco peru.jpg


Pisco é o nome de duas variedades diferentes de aguardente de uva, produzidas no Peru e no Chile . É baseado fundamentalmente na destilação do mosto proveniente de uvas. Trata-se de um termo pré-hispânico (quechua) cuja origem remonta-se à "Villa de Pisco" actualmente localizada no litoral do Peru, nome quechua que significa "ave" ou "pássaro", foi fundada em 1640, nas imediações do assentamento indígena do mesmo nome.
Existe uma diferença histórica entre o Peru e o Chile sobre a exclusividade de usar o nome. Enquanto o Peru defende que é uma denominação de origem (similar a Champanhe, por exemplo) qual somente pode usar o termo "pisco" aquele produzido no Peru, o Chile discute que é um nome genérico (como vinho ou whísky).
Historia
Desde meados do século XVI (1574), os espanhóis começaram a utilizar o nome Pisco quando os monges da costa intensificaram a produção do aguardente de uva peruano, produto que rapidamente se converteu numa bebida popular por suas características muito particulares como o fato de ser incolor e de ter um alto grau alcoólico.
Existe outra variante de pisco produzida no Chile, porém o processo de destilação, componentes e grau alcoólico são diferentes, não correspondendo à qualidade do pisco produzido no Peru.
Para o pisco do Peru as variedades de uvas principalmente utilizadas são as denominadas Quebranta, Uvina, Mollar e Negra para os piscos "não aromáticos", enquanto que Albilla, Itália, Moscatel e Torontel são para os piscos "aromáticos" e uma mistura de diversas uvas para o que em termos gerais se chama pisco "acholado". Uma variedade que se encontra no Peru, denominado "mosto verde", é caracterizada pela destilação dos mostos que não terminaram a fermentação.
No exemplo do pisco chileno, a uva usada é a moscatel, em variedades diversas, e, mais raramente, Pedro Jiménez e torontel.

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